Borrifação de biolarvicida é um dos métodos de prevenção à malária que
deverão ser usados com mais intensidade a partir do próximo mês de julho
O mês de julho é considerado o período
de ascensão e reprodução dos mosquitos transmissores da malária
(anopheles darlingi) e da dengue (aedes aegypti), em função dos efeitos
da enchente dos rios na bacia Amazônica. A informação é do cientista do
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Wanderli Pedro
Tadei. Ele alerta que os criadouros dos insetos estão próximos a
residências e com isso intensificam o contato com o homem com os
transmissores das doenças.
De acordo
com o responsável pelo laboratório de malária e dengue do Inpa, a
descida das águas “desfaz” os criadouros, mas esse processo não
significa a eliminação do inseto. “Até que os criadouros se desfaçam por
completo, você tem um período muito grande de reprodução do mosquito e
intensa transmissão”, alertou. Ainda conforme Tadei a diminuição deste
processo só irá ocorrer a partir de setembro.
O
pesquisador lembrou também que há anos acreditava-se que o mosquito da
malária se reproduzia no rio Solimões e muitas termonebulizações
(aplicação de inseticidas por projeção de névoa seca) desnecessárias
foram feitas naquela região. “Hoje sabemos que ele se reproduz em águas
negras, pobres de nutrientes, como as águas do rio Negro e dos lagos de
Coari e Tefé por exemplo”, revela o especialista, ressaltando também
que, quando ele é encontrado no Solimões é porque existem áreas de águas
escuras próximas.
Conhecidos
Conforme as pesquisas realizadas pelo Inpa, pelo menos três espécies de mosquitos habitam as zonas rurais e urbanas da cidade de Manaus. “Além do anopheles darlingi, que é o principal transmissor da malária e que habita em áreas do interior do Estado e na zona de mata em contato com a cidade, como o Puraquequara, Zona Leste, existem também outros igualmente perigosos”, diz o pesquisador. “O aedes aegypti, transmissor da dengue e o culex quinquefasciatus, que é o nosso carapanã”, falou.
Conforme as pesquisas realizadas pelo Inpa, pelo menos três espécies de mosquitos habitam as zonas rurais e urbanas da cidade de Manaus. “Além do anopheles darlingi, que é o principal transmissor da malária e que habita em áreas do interior do Estado e na zona de mata em contato com a cidade, como o Puraquequara, Zona Leste, existem também outros igualmente perigosos”, diz o pesquisador. “O aedes aegypti, transmissor da dengue e o culex quinquefasciatus, que é o nosso carapanã”, falou.
Esses
insetos realizam, segundo Wanderli Tadei, “ações antropofílicas”.
“Eles procuram o homem e encontram porque, quando respiramos ou
transpiramos, exalamos substâncias que são detectadas pelos mosquitos.
Por isso eles entram nas casas”, concluiu.
Praça
Ainda de acordo com o pesquisador, áreas alagadas com águas de fossas são criadouros de mosquitos. “Aquela área do terminal de ônibus da Matriz, onde havia águas de esgoto era lugar propício ao carapanã, que, ao picar uma pessoa, provoca febres que podem durar três dias, a arbovirose, que a população chama de virose”, concluiu.
Ainda de acordo com o pesquisador, áreas alagadas com águas de fossas são criadouros de mosquitos. “Aquela área do terminal de ônibus da Matriz, onde havia águas de esgoto era lugar propício ao carapanã, que, ao picar uma pessoa, provoca febres que podem durar três dias, a arbovirose, que a população chama de virose”, concluiu.
Para
o doutor, os efeitos da enchente vão além da alagação de cidades e
falta de abrigos, “estão relacionadas com o meio ambiente” e deve haver
um programa de controle por parte das instituições de pesquisas e o
governo.
Prevenção
Segundo Wanderli Tadei, nas residências o mosquito da dengue pode ser combatido com o cravo-da-india, syzygium aromaticum, triturando-o em um liquidificador e, em seguida, misturando com água e colocando-o num pratinho de jarro de planta ou outros locais de foco do mosquito.
Segundo Wanderli Tadei, nas residências o mosquito da dengue pode ser combatido com o cravo-da-india, syzygium aromaticum, triturando-o em um liquidificador e, em seguida, misturando com água e colocando-o num pratinho de jarro de planta ou outros locais de foco do mosquito.
Fonte: http://acritica.uol.com.br
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