Unir
arte e geografia parece não ser algo tão fácil, mas Estevan Bartoli,
geógrafo e professor do Centro de Estudos Superiores de Parintins (UEA),
conseguiu essa proeza no livro infantil “Amana e Pindé: A viagem nas
águas da pequena cunhã”. O livro será lançando no domingo, dia 17, às
18h, no Curral Zeca Xibelão (Curral do Caprichoso), localizado no
município de Parintins (a 315 quilômetros de Manaus). A obra conta a
história de Amana, uma menina ribeirinha que um dia, em seu tapiri
(espécie de cabana feita de palhoça), depara com uma gota d’água falante
chamada Pindé. A gotinha lhe ensina a importância da água e os caminhos
que ela percorre no seu ciclo hidrológico.
Em prol dos artistas
Bartoli conta que escreveu a história de “Amaná e Pindé ”quando tinha apenas 8 anos de idade. Ao chegar a Parintins, o paulista decidiu adaptar sua criação e ajudar os artistas do município. “Vindo para cá, acabei vendo que uma série de artistas não tem muitos afazeres durante o ano. Percebi que Parintins conta com potencial para colocar esses profissionais para trabalhar. Como a cidade tem cursos de licenciatura e vários artistas, achei importante fazer essa junção”, afirma o escritor, que fechou uma parceria com a Escola de Arte Irmão Miguel de Pascale, do bumbá Caprichoso. Os alunos da instituição foram os responsáveis pela arte da publicação. O valor arrecadado com a venda do livro e do suplemento – intitulado “A geografia de Amana e Pindé”, que explica a formação hídrica da Amazônia presente na trama – será destinado à reforma da biblioteca da escola.
Bartoli conta que escreveu a história de “Amaná e Pindé ”quando tinha apenas 8 anos de idade. Ao chegar a Parintins, o paulista decidiu adaptar sua criação e ajudar os artistas do município. “Vindo para cá, acabei vendo que uma série de artistas não tem muitos afazeres durante o ano. Percebi que Parintins conta com potencial para colocar esses profissionais para trabalhar. Como a cidade tem cursos de licenciatura e vários artistas, achei importante fazer essa junção”, afirma o escritor, que fechou uma parceria com a Escola de Arte Irmão Miguel de Pascale, do bumbá Caprichoso. Os alunos da instituição foram os responsáveis pela arte da publicação. O valor arrecadado com a venda do livro e do suplemento – intitulado “A geografia de Amana e Pindé”, que explica a formação hídrica da Amazônia presente na trama – será destinado à reforma da biblioteca da escola.
A obra e o
suplemento propõem que os professores das disciplinas de Geografia e de
Artes trabalhem em conjunto. Outra finalidade de Bartoli é, por meio do
volume, mostrar que Parintins possui vocação na produção de materiais
didáticos, devido à quantidade expressiva de artistas e diversos cursos
de licenciatura existentes no município, os quais são oferecidos pela
Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e Universidade Federal do
Amazonas (Ufam).
Interligados
“No final (de ‘Amana e Pindé’), coloco o seguinte: ‘Depois que a gotinha some, Amana começa a brincar e a gota reaparece em seu suor’. Então, ela entende que o ciclo hidrológico une todos os seres vivos. (...) Fazemos parte de um sistema onde tudo se conecta, onde a floresta depende da água e a água depende da floresta”. Estevan Bartoli está trabalhando hoje numa HQ sobre geopolítica que, segundo o próprio, revolucionará a área de ensino.
“No final (de ‘Amana e Pindé’), coloco o seguinte: ‘Depois que a gotinha some, Amana começa a brincar e a gota reaparece em seu suor’. Então, ela entende que o ciclo hidrológico une todos os seres vivos. (...) Fazemos parte de um sistema onde tudo se conecta, onde a floresta depende da água e a água depende da floresta”. Estevan Bartoli está trabalhando hoje numa HQ sobre geopolítica que, segundo o próprio, revolucionará a área de ensino.
Processo
O trabalho do livro teve início em 2011, com o envolvimento da Escola de Artes Irmão Miguel de Pascale, de Parintins. Com aulas de geografia abordando o ciclo hidrológico na escola, os alunos de diversas faixas etárias iniciaram a produção dos desenhos. Eles recebiam noções sobre a geografia amazônica e depois a transformava em ilustrações.
O trabalho do livro teve início em 2011, com o envolvimento da Escola de Artes Irmão Miguel de Pascale, de Parintins. Com aulas de geografia abordando o ciclo hidrológico na escola, os alunos de diversas faixas etárias iniciaram a produção dos desenhos. Eles recebiam noções sobre a geografia amazônica e depois a transformava em ilustrações.
Fonte:http://acritica.uol.com.br